O custo médio do crédito no Brasil subiu para 42,3% ao ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Esse índice reflete as atuais condições econômicas e a política de juros elevados adotada para combater a inflação, mas tem gerado preocupação entre consumidores e empresários.

Para pessoas físicas, linhas de crédito pessoal e cheque especial ficaram mais caras, limitando o acesso a recursos para consumo ou renegociação de dívidas. Pequenas e médias empresas, por sua vez, enfrentam dificuldades para obter capital de giro e financiar suas operações, o que pode frear o crescimento dos negócios.

Especialistas recomendam que consumidores busquem linhas de crédito com taxas mais baixas, como o consignado, e planejem suas finanças com cuidado para evitar o endividamento excessivo. Já os empresários são orientados a renegociar prazos e buscar fontes alternativas de financiamento, como o crédito cooperativo ou fintechs.